A próstata é a glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis.
Quanto mais avançado é um tumor mais mutações ocorrem, conferindo maior agressividade.
Essas células se multiplicam mais rapidamente que as células normais da próstata. As células neoplásicas têm a capacidade de invadir os tecidos e se disseminam por órgãos distantes, seja por via linfática (comprometendo os gânglios) ou sanguínea (principalmente os ossos).
O câncer de próstata é um tumor que acomete homens maduros e pode ser curado quando ainda está localizado. Se identificado já em estágio avançado, o risco de sobrevida do paciente é muito menor. Portanto, o diagnóstico precoce é fundamental no controle e cura da doença.
Além de produzir líquido seminal, a próstata secreta uma molécula chamada antígeno específico da próstata ou PSA. Em geral, considera-se que até 4 mg/ml de PSA no sangue é uma taxa normal. Acima desse nível, o médico deverá solicitar um novo teste para verificar se a taxa de PSA aumenta e, eventualmente, outros exames complementares para determinar a origem da elevação do PSA.
Os testes de PSA geralmente são recomendados para pacientes com mais de 50 anos. Vale ainda ressaltar que uma taxa elevada de PSA indicará um problema de funcionamento da próstata, mas não permite, por si só, diagnosticar um câncer. Para isso é necessário realizar exames complementares.
Complementar à dosagem de PSA, é realizado o toque retal. Esse exame é praticado pelo urologista clínico durante uma consulta simples, na qual o médico apalpará a próstata passando pelo reto. Trata-se de um exame rápido e indolor.
