As doenças ocupacionais são motivo de preocupação para gestores de RH e empresários, já que impactam diretamente nos negócios. Trabalhadores doentes produzem menos, faltam mais, demandam mais gastos com tratamentos e impactam negativamente na sinistralidade dos planos de saúde. Existem maneiras de se minimizar esses problemas, e uma delas é o mapeamento de riscos nas empresas.
As organizações necessitam de soluções que minimizem a ocorrência de doenças ocupacionais. Ou seja, as empresas precisam trabalhar com a prevenção e a predição em saúde.
Afinal, uma coisa é certa: doenças ocupacionais estão diretamente relacionadas ao tipo de atividade que o colaborador executa. Sendo assim, é possível trabalhar a prevenção minimizando os riscos envolvidos na execução dessas atividades. Em outras palavras, fazendo o mapeamento de riscos citado acima.
Esse mapeamento de riscos ajuda na tomada de decisões em saúde ocupacional, tornando-as mais eficientes e reduzindo custos.
Mas dá para aprender a tomar decisões assertivas, digamos assim?
Existem regras para isso? Há uma cartilha de atitudes a serem tomadas para melhorar isso nas empresas?
Sim e não. Não há um manual escrito em pedra, mas, como tudo, algumas dicas são sempre bem-vindas. Abaixo, seguem algumas delas, para começar a desmistificar um pouco esse mapeamento de riscos nas corporações.
Como fazer o mapeamento de riscos e utilizá-lo ao seu favor
Para fazer o mapeamento de riscos, como dito, algumas dicas podem ser interessantes. Todas, claro, precisam de aplicações com empenho e, acima de tudo, comprometimento das pessoas.
Mas que tal levar estes pontos em consideração?
Dica 1: elabore um questionário que ajude a traçar o perfil de saúde dos colaboradores. E aplique-o.
Dica 2: reúna as respostas e faça um levantamento com as informações obtidas sobre a situação de saúde dos colaboradores.
Dica 3: trace o perfil epidemiológico da empresa. Vale lembrar que a utilização de tecnologias, como softwares (abaixo, vamos falar um pouco sobre o que a RH Health oferece!), facilita muito a execução dessas etapas.
Dica 4: com o perfil epidemiológico traçado, analise as informações. Estude os dados e compreenda as necessidades dos colaboradores.
Dica 5: agora que você já conhece as necessidades, os riscos e as principais patologias que atingem os colaboradores, você pode traçar estratégias eficazes para minimizar os riscos, prevenir e tratar as doenças.
Dica 6: implemente as ações de prevenção, como, por exemplo, atendimentos in company e ações de ergonomia (quer saber mais sobre isso? Clique aqui).
Dica 7: meça os impactos das ações e continue ou redirecione as estratégias.
Melhores resultados em saúde ocupacional para os seus clientes
O mapeamento de riscos só será realmente eficiente se os dados forem coletados da maneira adequada e se forem bem analisados. Caso contrário, a estratégia pode ficar comprometida ou ter sido em vão. Por isso, é muito importante que você tenha ao lado uma empresa que seja realmente parceira e atue como consultora.
Uma coisa é mais do que certa: não tem como abrir mão de tecnologia. Na hora de se promover uma pesquisa, evidentemente, preencher um formulário até pode ser uma ação manual. Tudo bem, faz sentido. Mas pense na hora de compilar esses dados. E na hora de gerar gráficos para que sejam analisados.
Não dá para fazer isso com folhas de papel, certo?
Ou seja, é essencial pensar na aquisição de um sistema que automatize isso para você. Existem alguns no mercado, assim como empresas que terceirizam o serviço. A RH Health conta com o IT.Health, sistema próprio de gestão de saúde ocupacional, parametrizado para o eSocial e capaz de fazer esse mapeamento de riscos. Se quiser uma demonstração dele, clique aqui para pedir.
Mapeamento de riscos é muito particular
Quando se fala em mapeamento de riscos, mais uma vez, não existe uma regra. Tal empresa sofre mais com isso? E com aquilo? Tal doença é mais frequente?
Tudo isso depende muito de alguns fatores, como campo de atuação, condições do local, condições de trabalho dos colaboradores, fatores externos que possam incidir sobre eles.
Mas, evidentemente, há pesquisas que mostram, em termos gerais, quais são as principais causas de adoecimento no trabalho. Um compilado de dados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), com dados referentes a 2017 e de afastamentos de mais de 15 dias, mostra o seguinte:
– Dorsalgia (dor nas costas) | 12.073 casos |
– Lesões do ombro | 10.888 |
– Sinovite e tenossinovite | 4.521 |
– Mononeuropatias dos membros superiores | 3.853 |
– Outros transtornos de discos intervertebrais | 3.221 |
– Reações ao stress grave e transtornos de adaptação | 3.170 |
– Transtornos internos dos joelhos | 2.365 |
– Outros transtornos ansiosos | 2.310 |
– Episódios depressivos | 2.189 |
– Outras entesopatias | 1.620 |
– Outros transtornos articulares não classificados em outra parte | 1.472 |
– Hérnia inguinal | 1.457 |
– Transtorno depressivo recorrente | 797 |
– Varizes dos membros inferiores | 537 |
– Hérnia umbilical | 456 |
– Outros transtornos dos tecidos moles, não classificados em outra parte | 415 |
– Gonartrose (artrose do joelho) | 410 |
– Transtorno afetivo bipolar | 364 |
– Transtornos dos discos cervicais | 317 |
– Tuberculose respiratória, com confirmação bacteriológica e histológica | 232 |
– Total de benefícios concedidos por adoecimento no trabalho | 64.050 |
Envolva as áreas da sua empresa
Mapeamento de riscos, como visto, é algo que traz valor para a sua empresa. Dá para reduzir custos e diminuir a sinistralidade do plano de saúde (cujos gastos podem chegar a incríveis 20% do total da sua folha!). Além disso, ter um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. Mas precisa de engajamento.
Ou seja, é hora de unir alguns setores da sua empresa nessa jornada. Normalmente, a ação parte do RH, mas direção, colaboradores, SESMT (se a sua empresa tiver um) e eventuais parceiros têm de trabalhar em conjunto. Se não for assim, certamente, em algum momento aparecerá uma lacuna.
Mas vale a pena. Com organização e uma estratégia bem traçada, os resultados aparecerão. Muitas vezes, o mais difícil é dar o primeiro passo, mas, depois, isso acaba caindo em um fluxo contínuo e evolui naturalmente.
Pode fazer e nos cobrar. É certeza de que funcionará bem! 🙂
A RH Health pode te ajudar!
A RH Health é uma empresa de gestão de saúde ocupacional e pode te ajudar a implementar um plano adequado para a realidade da sua empresa. Nós nos orgulhamos de dizer que gostamos muito dos conceitos que se aplicam à nova saúde ocupacional. O que é isso? Bom, fizemos um texto bem detalhado sobre o assunto, e você tem acesso a ele clicando aqui.
Adoramos tecnologia, investimos nela e fazemos de tudo para disponibilizar para você o que há de melhor. Na RH Health, o conceito de empoderar o cliente está na cabeça de todos da equipe.
Até porque você vai perceber que, depois de tudo em ordem, vai ser muito melhor para a rotina da sua empresa, que estará sempre em dia com as obrigações (e o eSocial vem aí, hem! Abaixo, listamos parte do conteúdo que produzimos sobre o assunto).
Podemos auxiliar nesse processo porque:
- Temos todo o know-how na área, com mais de 100 mil vidas atendidas
- Focamos na qualidade do serviço que prestamos e, principalmente, no atendimento, o que consideramos ser um dos nossos diferenciais
- Temos um sistema próprio desenvolvido por nós mesmos, o IT.Health, totalmente parametrizado para o eSocial, que vai permitir que você tenha um controle pleno sobre esse setor da sua empresa (acima, mostramos como receber uma demonstração dele? Mas reforçamos o convite com este link)
- Temos uma equipe treinada e em constante atualização a sua disposição
- Sabemos exatamente quais são os seus problemas e o que fazer para resolvê-los
- Contamos com mais de 1,8 mil clínicas credenciadas espalhadas pelo Brasil para atender a qualquer demanda
- E, principalmente, porque o nosso objetivo, no fim de tudo, é um só: cuidar da saúde das pessoas
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Quer saber mais sobre o eSocial? Então, leia também:
Saúde e segurança do trabalho no eSocial: quais são os eventos e tabelas necessários
http://www.rhhealth.com.br/saude-e-seguranca-do-trabalho-no-esocial/
O que muda com o eSocial: admissões, demissões, avisos, férias…
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Os números do eSocial: multas, previsão de empresas, pesquisas…
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O eSocial é para todos: você tem pelo menos um funcionário CLT?
http://www.rhhealth.com.br/esocial-e-para-todos/
O eSocial vem com tudo! Você está preparado para ele?
http://www.rhhealth.com.br/esocial-vem-com-tudo-voce-esta-pronto/