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Saúde ocupacional: por que vale a pena investir na gestão

By 19 de setembro de 2018 No Comments
Saúde ocupacional contratar empresa

Saúde ocupacional não é um assunto que deve ser tratado como segundo plano na gestão da sua empresa. Saiba por que vale a pena pensar nisso

Certamente, você tem muito com o que se preocupar todos os dias na sua empresa, independentemente do segmento de atuação. Crescimento, vendas, organização, qualidade, processos, compras, gestão de pessoas. Tudo isso entra no pacote, mas você já parou para pensar na gestão da saúde ocupacional, uma obrigatoriedade imposta pelo Ministério do Trabalho e Emprego?

Na verdade, talvez, então, a pergunta seja diferente: será que a sua empresa precisa de uma gestão de saúde ocupacional?

Você já pensou em investir no departamento de medicina do trabalho? Sim, isso mesmo, aquele responsável por garantir que colaboradores estejam aptos para executar atividades e com a saúde em dia?

Depois de avaliar alguns itens, a possibilidade de você responder “sim” a alguma – ou, quem sabe, a todas! – dessas perguntas pode aumentar.

Vamos a elas, então?

 

O que é a saúde ocupacional, afinal?

Não importa o tamanho da sua empresa, mas, certamente, ela tem colaboradores, correto?

E esses colaboradores são obrigados, por lei, a estar aptos para a realização das atividades diárias. Além disso, é preciso que eles estejam expostos a um ambiente com risco calculado, considerando-se o tipo de serviço que vão executar.

Em resumo, a qualidade de vida dos colaboradores tem de ser observada, controlada e, assim, constantemente administrada.

Para regulamentar todo esse processo, existem algumas regras a serem seguidas. E algumas ações a serem feitas.

Preparado, então, para emergir no mundo das siglas da saúde ocupacional?

Vamos a elas:

  • ASO (Atestado de Saúde Ocupacional): como o nome sugere, é o atestado que mostra se o trabalhador está apto para a atividade que vai exercer. Pode ser feito quando ele é contatado (admissional), quando muda de atividade, por peridiocidade (normalmente, a cada um ano ou dois) ou no retorno ao trabalho após afastamento. Outro ASO obrigatório é o exame demissional, no desligamento da empresa.
  • PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais): é o controle de segurança e riscos ambientais no ambiente de trabalho, fazendo com que funcionários não estejam expostos a condições insalubres ou perigosas no dia a dia. Sem prejudicar o meio ambiente.
  • PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional): é o controle de prevenção, monitoramento e tratamento de eventuais danos à saúde do trabalhador. Também calcula riscos prévios à atividade deles.
  • PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário): é um documento do trabalhador com um histórico a respeito dele. Traz informações como dados administrativos, resultados de monitoramento médico e registros ambientais. Importante em casos de aposentadorias especiais.
  • CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes): novamente, assim como diz o nome, é uma comissão formada por representantes dos funcionários e da empresa para avaliar e monitorar condições de segurança e saúde dos empregados.
  • LTCAT (Laudo Técnico e de Condições Ambientais de Trabalho): é um documento que tem como objetivo reportar ao funcionário as condições do ambiente de trabalho. Comprova que o trabalhador esteve exposto a alguns riscos durante o período em que esteve na empresa, sendo usado, muitas vezes, pelo INSS.

 

Por que eu preciso ter gestão em saúde ocupacional?

Como dito, na correria do dia a dia, às vezes, um ou outro assunto passa batido. É normal encarar como prioridade coisas urgentes que precisam ser resolvidas para que a operação não pare.

Não que a saúde ocupacional não esteja bem ranqueada em uma lista de importância das empresas. Muito pelo contrário. Mas o processo burocrático pode atrasar alguns procedimentos.

Dependendo do tamanho da empresa, o número de colaboradores pode ser grande. E controlar exatamente quando cada um precisa fazer algum exame pode não ser algo que esteja no automático de todos.

Todos os serviços citados no tópico anterior geram documentos obrigatórios que as companhias têm de ter. Por isso, é interessante contratar uma empresa que mantenha isso tudo organizado, providencie soluções e adiante eventuais situações futuras.

Dessa maneira, alguns problemas podem ser minimizados ou até mesmo deixar de existir. Por exemplo, e se você não tivesse mais de se preocupar com coisas como:

  • Receber documentações no prazo
  • Demora e dificuldade para credenciar novas clínicas para a realização de exames
  • Exames e documentos vencidos
  • Exames periódicos pendentes
  • Retorno da equipe de atendimento ao cliente
  • Falta de padronização no atendimento
  • Altos índices de absenteísmo (mais sobre este problema neste link)
  • Altos índices de turnover e trabalho redobrado
  • Altos custos com a saúde, que oneram demais a folha de pagamento
  • Precariedade tecnológica para gerir essa área
  • Gastos desnecessários por problemas relacionados à saúde dos funcionários

Certamente, uma realidade com a qual todo empresário ou gestor sonha, não é mesmo?

 

Pesquisas comprovam…

Pois é, uma gestão bem feita na saúde e na segurança do trabalho da sua empresa pode ajudar demais a lidar com esses problemas, muitas vezes inevitáveis, da maneira menos traumática possível.

Para se ter uma ideia, vale detalhar com números um dos itens citados acima. Segundo um estudo publicado pela empresa Circadian, líder mundial em fornecer soluções de segurança no trabalho, e divulgado pela The Bottom-Line Killer, uma de suas publicações, o absenteísmo gera custos ao empregador de US$ 2.650 por ano para cada empregado assalariado.

Um outro estudo, realizado pela empresa de pesquisa de opinião americana Gallup nos Estados Unidos, com dados de mais de 94 mil trabalhadores em 14 ocupações distintas, mostrou que os prejuízos com faltas e atrasos no trabalho chegaram à casa de US$ 84 bilhões em um ano. Não, você não leu errado: US$ 84 bilhões – quase o PIB de Cuba, de US$ 87 bilhões, muito maior do que o do Uruguai (US$ 52 bilhões) e o dobro do da Tunísia (US$ 42 bilhões), por exemplo.

Se, na sua avaliação, você não é capaz de tomar conta daquela lista acima toda sozinho, então, você precisa contratar uma empresa de gestão de saúde ocupacional e segurança do trabalho.

Considere, ainda, que vale a pena tirar isso tudo da sua frente e usar o tempo para investir em outras áreas. Otimize seus processos, focando em maneiras de desenvolver a empresa e, assim, fazê-la crescer mais e mais.

 

O que é importante avaliar para tomar essa decisão?

Alguns pilares, portanto, têm de estar na mira de quem avalia a possibilidade de contratar uma empresa que faça gestão da saúde ocupacional e da segurança do trabalho.

Há de se ter comprometimento e ser especialista na área de atuação, evidentemente, mas preste atenção em coisas como essas:

  • Capacidade técnica: os profissionais que vão cuidar das empresas precisam estar sempre preparados, treinados e em evolução constante. Um serviço de gestão que não se atualiza fica obsoleto rapidamente e, em vez de ajudar, se transforma em problema.
  • Rede de parceiros: avalie se a rede credenciada ligada à empresa de gestão é dinâmica, numerosa, tem qualidade e atende as suas necessidades geográficas. Se isso não acontecer, talvez não sirva para você.
  • Custo-benefício: na ponta do lápis, vale a pena investir nisso? Na maioria das vezes, sim, mas se a demanda nem é tão alta assim, quem sabe você possa administrar bem. Só esteja preparado e organizado!
  • Tecnologia de ponta: que soluções tecnológicas são apresentadas para tornar o dia a dia mais fácil? Na Era Digital, é preciso estar super-alinhado com o que há de mais moderno. Até porque, agora, vai ser obrigado ser assim (leia mais abaixo por quê)
  • Histórico: claro, vá atrás de informações. Pegue referências, veja quem são os clientes da empresa. Fale com eles, levante os pontos positivos e negativos. Converse com quem deixou de ser cliente, tente entender os motivos que levaram a essa decisão. Atualmente, com os canais disponíveis, é bem possível coletar esse tipo de feedback.

 

Quem se beneficia com uma gestão ocupacional atuante?

Praticamente toda a empresa.

  • CEO: menos problemas, menos dor de cabeça, mais produtividade, mais economia, mais faturamento.
  • Funcionários: são a força motriz. Entendendo o dia a dia deles, avaliando quais os riscos próximos, é possível aumentar a qualidade de vida. E, assim, produtividade e satisfação.
  • Gestor de RH: ah, quantos problemas todos os dias, não… Obstáculos operacionais, gestão das informações ligadas à saúde, custos dos planos de saúde (que só crescem!), impacto causado pelos custos que o absenteísmo traz, falta de suporte para gerir saúde, falta de sistema moderno e automatizado para isso… Ufa!
  • CFO: imagine diminuir a parcela que os planos de saúde ocupam na folha de pagamento. Pesquisas mostram que esse valor pode chegar a incríveis 16%! E só cresce, ano após ano. A saúde da empresa também precisa ser financeira.

Investir em saúde ocupacional é investir em cada uma das camadas da empresa. As melhoras são gerais, tanto na qualidade de vida como na construção e manutenção de um caixa sempre no azul.

Os documentos e as informações gerados pela segurança do trabalho também são fundamentais para a adequação do local e das condições para funcionários com necessidades especiais.

Um cadeirante vai precisar de uma rampa de acesso e de banheiros adaptados. Um deficiente visual vai precisar de marcações para se localizar melhor. Um deficiente físico pode precisar de cadeira adequada para a condição dele. Assim como outros exemplos, que preservam não apenas as leis federais, mas, principalmente, o respeito e a dignidade de cada ser humano.

 

O que se espera de uma empresa de gestão de saúde ocupacional?

Muita coisa, claro. Desde conhecimento absoluto na área de atuação até infraestrutura técnica e de pessoal capaz de dar suporte para necessidades diárias.

Mas, inicialmente, se espera que haja um diagnóstico preciso da situação encontrada e do que precisa ser feito – se precisar – para que a empresa contratante esteja em dia com a demanda gerada para que a saúde ocupacional e a segurança do trabalho não tenham falhas.

Por isso, é importante saber:

  • Quantos funcionários tem a empresa?
  • Como estão os exames de cada um deles? Há vencidos? Alguns vão vencer?
  • Como está o prazo de validade do PPRA e do PCMSO?
  • Como anda a relação da empresa com as clínicas credenciadas?
  • Quais os principais problemas na hora do recebimento de documentos?

Uma análise inicial bem feita faz com que a parceria comece positivamente e, daí em diante, continue andando levemente. Lembrando: uma estrada bem pavimentada faz seu carro ficar longe de buracos e problemas que eles trazem. E vá longe.

 

O eSocial vem aí!

O não cumprimento de determinações consideradas obrigatórias pelo Ministério do Trabalho e Emprego, claro, não passa batido pelos olhos do governo federal.

Dessa maneira, a ausência ou o vencimento desses tipos de documentos (ASOs, PPRA e PCMSO, citando alguns) podem gerar advertências. E, caso a situação não seja regularizada, multas.

Ainda mais agora, que o governo está em fase final da instalação completa e definitiva do eSocial. Não sabe do que se trata? Recentemente, publicamos um post bem detalhado sobre o assunto (leia aqui) e como ele se relaciona com a gestão da saúde ocupacional e da segurança do trabalho. Mas vale refrescar a memória.

O eSocial é um novo sistema totalmente online implementado pelo governo federal, que visa acompanhar de perto (muito perto, mesmo!) esse tipo de atividade das empresas. Ou seja, será obrigatório manter sempre atualizado todo tipo de informação ligada a cada um dos funcionários.

Dessa maneira, técnicos do governo poderão cruzar dados e descobrir, por exemplo, se um colaborador foi contratado sem exame admissional. Ou se mudou de função com alteração do risco e não fez uma nova avaliação. Ou se o PPRA ou o PCMSO estão vencidos. Ou se dados não estão sendo informados corretamente para fins previdenciários.


 

Fique longe de multas e processos judiciais

Isso tudo, evidentemente, vai fazer com que a possibilidade da aplicação de multas aumente consideravelmente. Se, antes, fiscalizações, na maioria das vezes, eram feitas depois de uma denúncia, agora a coisa mudou. Agentes do Ministério do Trabalho poderão ser direcionados para vistorias com muito mais precisão, já sabendo previamente de irregularidades em uma determinada empresa.

O governo federal disse que a intenção com a implantação do eSocial foi de diminuir a burocratização de alguns processos, já que 15 obrigações, antes informadas individualmente, passarão a ser integradas (algumas são GFIP, CAGED, RAIS, LRE, CAT… E, mais uma vez, a lista completa está aqui).

Assim sendo, a expectativa é de que erros em digitações de guias de pagamento de tributos sejam eliminados. Assim, cerca de R$ 20 bilhões a mais sejam arrecadados a cada ano – segundo projeção do próprio governo.

De acordo com Altemir Linhares de Melo, “mais de 40 milhões de trabalhadores, mais de 18 milhões de empregados, acima de 80 mil escritórios de contabilidade e mais de 500 mil empresas de tecnologia da informação” serão beneficiados pelo novo sistema.

Ou seja, a fiscalização vai aumentar e é bom estar com tudo em dia para não sofrer na hora de pagar uma multa gerada por esse tipo de descuido.

 

Chegou a uma conclusão?

As cartas estão na mesa. Seja pela necessidade de organizar um setor que precisa disso na empresa ou para se adequar às determinações do governo… Já dá para avaliar se você precisa contratar uma gestão profissional para a saúde ocupacional e a segurança do trabalho.

E, então, lembre-se sempre: investimento em saúde é prioridade.

 

A RH Health pode te ajudar!

RH Health é uma empresa de gestão de saúde ocupacional e, assim, pode te ajudar a implementar um plano adequado para a realidade da sua empresa. Nós nos orgulhamos de dizer que gostamos muito dos conceitos que se aplicam à nova saúde ocupacional.

Mas o que é isso? Bom, fizemos um texto bem detalhado sobre o assunto, e você tem acesso a ele clicando aqui.

Adoramos tecnologia, investimos nela e fazemos de tudo para disponibilizar para você o que há de melhor. Na RH Health, certamente, o conceito de empoderar o cliente está na cabeça de todos da equipe.

Até porque você vai perceber que, depois de tudo em ordem, vai ser muito melhor para a rotina da sua empresa, pois estará sempre em dia com as obrigações.

Podemos auxiliar nesse processo, principalmente, porque:

  • Temos todo o know-how na área, com mais de 100 mil vidas atendidas
  • Focamos na qualidade do serviço que prestamos e, principalmente, no atendimento, o que consideramos ser um dos nossos diferenciais
  • Temos um sistema próprio desenvolvido por nós mesmos, o IT.Health, totalmente parametrizado para o eSocial, que vai permitir que você tenha um controle pleno sobre esse setor da sua empresa (quer receber uma demonstração dele? Basta clicar neste link)
  • Temos uma equipe treinada e em constante atualização a sua disposição
  • Sabemos exatamente quais são os seus problemas e, assim, o que fazer para resolvê-los
  • Contamos com mais de 1,8 mil clínicas credenciadas espalhadas pelo Brasil para atender a qualquer demanda
  • E, principalmente, porque o nosso objetivo, afinal, é um só: cuidar da saúde das pessoas

Que tal, então, bater um papinho com a gente? Basta clicar abaixo que entramos em contato com você!